sexta-feira, 19 abril, 2024

Suicídio: Como cuidar da saúde mental e amenizar o sofrimento das famílias. Veja dicas e orientações em vídeo

Suicídio: Como cuidar da saúde mental e amenizar o sofrimento das famílias. Veja dicas e orientações em vídeo
Após o registro de três suicídios e pelo menos mais uma tentativa no mês de fevereiro no município de Santa Helena, o Correio do Lago procurou a Secretaria de Saúde para orientar pessoas e famílias com problemas, para que busquem ajuda antes de chegar ao sofrimento extremo.

Conforme destaca a assistente social Márcia Oppermann, servidora pública e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), depressão é um adoecimento mental que necessita atenção e o suicídio é o último estágio da doença: “O sofrimento é único para cada pessoa, não temos como mensurar a dor, pois é uma expressão muito particular de um sofrimento único e muito profundo”.

Conflitos emocionais, conflitos familiares, perdas de pessoas próximas, perca de trabalho ou finanças, a utilização de álcool e drogas como forma de alívio das dores e pensamento, todos esses fatores elevam o risco de suicídio. Observa-se também que homens com mais de 40 anos, devido aos pensamentos mais rígidos e inflexíveis, são um grupo etário que tem apresentado um maior risco e necessita-se de uma maior atenção.

É importante também ressaltar que a família não tem culpa porque um familiar realizou uma tentativa ou cometeu suicídio. Como é uma dor muito individual, não se pode dizer que discussões ou conflitos familiares estão por trás de um suicídio. A família precisa ser poupada disso, pois também é vítima desse contexto e sofre muito com a situação”, frisa a assistente social.

Prestar atenção aos sinais de pensamentos suicidas ou de amigos e familiares que apresentem indícios é primordial para auxiliar no tratamento da pessoa com pensamento suicida. Desmitificar também que esta pessoa está de “frescura” ou “drama” e entender que a mesma precisa de ajuda e não de julgamento, são atitudes que todos devemos ter.

Em relação a prevenção, fala-se em 03 estágios: o primeiro é em relação a ter hábitos saudáveis, fazer atividades físicas e ter ao lado, pessoas que possam dar apoio emocional. O segundo estágio se caracteriza quando a pessoa tem pensamentos de morte e é quando a mesma necessita de serviço de saúde, seja ele público ou particular. O último estágio é o mais grave, é quando há a necessidade de internamento.

“Em Santa Helena temos o CAPS, onde oferecemos um serviço público de ajuda para as pessoas com transtorno metal ou sofrimento emocional intenso que precisam de tratamento e estamos de portas abertas para receber todos que precisarem”, informa Márcia.

O CAPS está localizado na avenida Rio Grande do Sul, em frente a Pastoral da Criança e atende das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira. Caso sinta que precise, procure ajuda!

Confira o vídeo acima com a assistente social Marcia Oppermann.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

RECENTES

CLOSE
CLOSE