Após receber uma série de alterações e ser desarquivado, o projeto foi encaminhado no dia 17 de abril para o relator na Comissão de Serviços de Infraestrutura (Secretaria de Apoio à Comissão de Serviços de Infraestrutura), o senador Elmano Férrer, do Piauí.
Após vários entraves, Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu é inaugurada; presidente Bolsonaro cancelou a viagem para Capanema
Baixo Iguaçu
Instalada no trecho final do Rio Iguaçu, a hidrelétrica que custou R$ 2,3 bilhões tem potência instalada de 350 megawatts (MW) e capacidade para produzir energia suficiente para atender mais de um milhão de pessoas.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) é sócia do empreendimento e detém 30% de participação na usina, que começou a operar em janeiro. O restante pertence à Neoenergia.
A concessão da usina foi licitada pelo governo federal em 2008, mas as obras só tiveram início em julho de 2013, depois de uma série de entraves envolvendo, entre outros, licenças ambientais e protestos de agricultores que tiveram as terras alagadas para a formação do reservatório.
E, por conta de supostos danos irreversíveis ao Parque Nacional do Iguaçu, vizinho da usina e que abriga as Cataratas do Iguaçu, a Unesco chegou a publicar um relatório ameaçando anular o título de patrimônio natural da humanidade concedido à unidade em 1986.
Radares móveis
Em Cascavel, o presidente também afirmou que pretende “acabar” com a fiscalização por radares móveis nas rodovias federais do país. Ele disse que conversou com o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) a respeito; a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está subordinada a Moro.
“Nós temos pardal escondido atrás da árvore. Então, agora, conversando com o Sergio Moro, que a PRF tá com ele também, nós queremos acabar com os radares móveis também, que é uma armadilha pra pegar os motoristas”, disse Bolsonaro, sem dar detalhes.
A operação de radares móveis nas rodovias federais cabe à PRF.
Uma decisão em vigor da Justiça Federal, porém, proíbe a retirada ou substituição de radares de rodovias federais –exceto se estiverem danificados. A sentença é de 10 de abril, da juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal de Brasília.
G1