O atropelamento ocorreu na manhã de quarta-feira (25), na Rua Evaristo da Veiga, esquina com a Paulo Setubal, no Bairro Boqueirão, em Curitiba, poderia ter sido proposital e cometido pelo ex-companheiro, de 50 anos, de quem ela havia se separado recentemente.
“Ele permaneceu em silêncio durante o depoimento, que é um direito dele, mas Polícia Civil elaborou o flagrante e entendemos que diante das provas que foram produzidas que ele praticou um homicídio qualificado, ou seja, um feminicídio”, disse delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito.
Sobre as motivações para o crime, o delegado disse que as investigações prosseguem, mas que não houve nenhum relato de que a mulher tenha sofrido violência doméstica por parte do suspeito anterior ao atropelamento.
“Ouvimos o filho da vítima, que disse que a mãe não relatou esse tipo de situação, mas não apenas um crime de trânsito, foi uma espécie de arma para eliminar a vida de outro”, lembrou. O suspeito foi preso preventivamente no complexo médico penal. Por ser suspeito de homicídio qualificado, a pena pode chegar até 30 anos de prisão.