Alunos da rede municipal de ensino participaram de uma atividade do Programa Encontros e Caminhos, organizado e desenvolvido pela Administração Municipal de Missal, que contou com diversas parcerias. Trata-se da Oficina de Graffiti, com o artista Isaac Souza de Jesus de Toledo-PR e a participação de Samuel Veloso de Cascavel-PR.
Os alunos da Escola Estadual do Campo Santos Dumont de São Pedro e os alunos da Escola Estadual do Campo Caetano de Conto de Jacutinga, botaram a mão na massa, ou melhor, da tinta, e aprenderam técnicas dessa manifestação artística que é o Graffiti. Além disso, puderam ouvir a história de vida do artista, que superou diversas dificuldades através da arte.
Isaac, porém, alertou que se trata de uma obra de arte como qualquer outras, mas que não se pode sair pintando muros e locais públicos, sem a devida autorização. “Todo o trabalho que desenvolvo tem as devidas autorizações”, afirma em conversa com os alunos.
Mas e o que isso tem a ver com o meio ambiente? Tudo. Pois, segundo o próprio artista, o cuidado com a natureza, ou mesmo aquilo que se pretende mostrar, falar, apresentar, pode ser caracterizado com o Graffiti, também. Isaac usa como exemplo, a representação de animais, das árvores, de tudo aquilo que nos rodeia, justamente para que as pessoas reflitam.
Em Missal, na praça central, mais precisamente no parquinho infantil, um paredão com a representação do mais novo cartão postal de Missal foi feito. Agora o Lago Municipal está representado na Praça Central, para que a população e os visitantes possam registrar essa bela obra de arte feita por Isaac e Samuel.
Graffiti
O Graffiti deve ser encarado como uma forma de trabalho social, pois é um local onde as pessoas podem usar da criatividade, para representar algo. É a interação com o meio onde se vive, permitindo novos horizontes, permitindo novas visões, e potencializando as qualidades de cada ser humano.
Para Isaac, o Graffiti tem como base a construção coletiva. “A proposta que a gente traz, não é só falar do projeto, mas interagindo entre eles mesmo, como um diálogo, não só próprio, mas com a comunidade, com a sociedade, com o local onde ele está inserido, isso é o que o Graffiti traz de positivo, que vale a pena”, opina.
O artista ainda acrescenta que é para isso que se deve lutar, para que as ações, cada vez mais, sejam coletivas. Disse ainda que foi muito bem recebido em Missal. “Vocês têm uma cidade maravilhosa, margeada por parques, muito bem cuidada, com pessoas preocupadas com o meio ambiente, muito obrigado Missal!”, finaliza.