Na noite de ontem (02) a Câmara Municipal de Itaipulândia aprovou com 06 votos a 03 a criação de uma comissão processante contra o atual prefeito Edinei Gasparini (PDT). O aceitamento do pedido do processo é uma resposta a um pedido de impeachment protocolado pelo engenheiro civil, Arno Osmar Zuse, que é ex-secretário de Obras da prefeitura.
Arno Zuse, além de ex-secretário é engenheiro civil e acompanhou de perto as obras realizadas pelo município, onde pode constatar que houve irregularidades por parte da administração municipal.
Logo após a leitura da denuncia, que tinha 22 paginas, os vereadores Marcos Paulo Coradini, Roberto Piano e Claudemir da Silva se manifestaram ser contrários pedido de aceitação da possível cassação do prefeito Gasparini.
Eles alegaram que primeiro seria necessário um parecer técnico de uma empresa especializada para constatar se houve ou não falhas na construção da pavimentação asfáltica apresentada na denúncia protocolada por Zuse. Pelo que se pode perceber, os vereadores contrários preferiam que quem fosse julgado seriam os responsareis pela obra e não o prefeito.
Segundo a Lei Orgânica do Município, é necessária uma formação de uma equipe de Comissão Processante, sendo realizado então, ainda na sessão ordinária, foram sorteados os três membros da comissão, obedecendo a proporcionalidade dos partidos representados no Legislativo.
Os vereadores sorteados para representar a comissão ficaram Vilso Luiz Serena (PP), Carla Eliana Mohr (PODEMOS) e Lindolfo Martins Rui (PSDB). Vale lembrar que essa votação não é para cassar ou não o prefeito, mas para que os membros da comissão processantes e demais interessados possa investigar a denuncia.
PRÓXIMOS PASSOS
Após a publicação em Diário Oficial da composição da Comissão Processante, por parte do legislativo, a mesma terá 05 dias para notificar o prefeito Gasparini, e este terá mais dez dias para apresentar a sua defesa prévia.
SESSÃO HISTÓRICA
Nesta última sessão do dia 02, a Câmara de Vereadores de Itaipulândia estava com seu plenário lotado, e inclusive não coube todos os interessados em artificiar da sessão, ficando vários deles do lado de fora do plenário.
Da redação, Tatiane Becker.