Nos últimos sete anos o Paraná diminuiu significativamente os índices de mortalidade materna e infantil no Estado. No caso de morte materna a redução foi de 47,2% na comparação com 2010. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (28) durante o IV Encontro Estadual de Grupos Técnicos de Agilização e Revisão do Óbito, em Curitiba.
“A integração entre os setores gera resultados visíveis na saúde do paranaense. Estamos muito próximos da meta estipulada pelo Governo do Estado para a redução da mortalidade infantil e da metas das Nações Unidas para redução da mortalidade materna. Temos que perseguir estes objetivos incessantemente para continuarmos a oferecer o melhor à população”, salientou o diretor geral da Secretaria de Saúde, Sezifredo Paz.
Em 2011, o Governo do Paraná estipulou a meta de reduzir seu percentual de mortalidade infantil para um dígito. Já a Organização das Nações Unidas definiu como meta para o Brasil reduzir, até 2030, a mortalidade materna para 20 mortes a cada 100 mil nascidos vivos.
Na comparação entre 2010 e 2017, o Paraná alcançou uma redução de 16% na mortalidade infantil e 11 regionais de saúde já estão dentro da meta estipulada pelo Governo do Estado. Os menores números são de Paranaguá, Paranavaí e Ivaiporã – 7.9, 7.6, e 2.3 mortes por mil nascidos vivos, respectivamente.
“Esta redução é reflexo das estratégias intensificadas em todas as regiões do Estado. Em 2011, quando demos início ao Mãe Paranaense, começamos a mudar uma realidade e geramos uma grande melhoria na qualidade do atendimento às crianças e gestantes. Mas ainda temos desafios, como a alta evitabilidade dos óbitos que ultrapassa os 60% em algumas regiões do Paraná”, enfatizou o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.
No caso da mortalidade materna, o Paraná reduziu o índice em 47,2% em relação a 2010. Em 2016, quatro regionais de saúde não apresentaram mortes maternas (Francisco Beltrão, Irati, União da Vitória e Telêmaco Borba).
“A responsabilidade de reduzirmos os índices de mortalidade no Estado é enorme e só podemos cumpri-la unindo esforços. Os êxitos da Rede Mãe Paranaense, associados ao diálogo das gestões estadual e municipais, o monitoramento das situações de quase morte (near miss) e as ações de vigilância são os responsáveis por esta realidade”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini.
Com informações da AEN