Durante toda a manhã de hoje (25) um carro de som estava passando nas ruas pedindo o apoio do comércio e dos moradores de Missal para que fechassem as portas e fossem, as 15h, no trecho de acesso ao Lago Municipal para apoiar a greve dos caminhoneiros.
O pedido, é para que ao menos, no horário das 15h quem pudesse participar do movimento, fosse até o local onde está acontecendo a paralisação. A adesão de participar ou não do manifesto por parte dos empresários é por conta de cada comércio, deixando a eles uma livre opção de escolha.
A ACIMI (Associação comercial e empresarial de Missal) por intermédio da CACIOPAR apoia totalmente a manifestação realizada pelos agricultores e caminhoneiros. “Desta forma, a diretoria da Acimi pede a compreensão de toda a classe empresarial do município e a concentração de esforços em prol de atingir os objetivos, inerentes à suspensão dos reajustes constantes e redução da carga tributária para o diesel”.
Essa paralisação está acontecendo desde segunda-feira (21) em todo o país. Em Missal, a paralisação na rua de acesso ao lago municipal está acontecendo desde quarta-feira (23) e está em seu 3º dia seguido de manifestação.
Segundo a ACIMI, A Associação Comercial e Empresarial de Missal entende que, caso não haja medida apropriada, e os preços continuarem subindo, os prejuízos econômicos gerais a médio prazo podem ser ainda maiores e levar a dificuldades de comércio para todos os setores.
Paralisação:
No trecho bloqueado pelos caminhoneiros, os motoristas que passam pelo local estão sendo liberado a cada 30 min. Em conversa com a diretoria da Lar e da Friela, os caminhões de ração não estão sendo obrigados a ficar parados no movimento, e por isso, estão sendo liberados junto com os outros automóveis a cada meia hora.
Atualização:
O presidente Michel Temer anunciou há pouco que o governo irá implementar de imediato um plano de segurança para superar os efeitos do desabastecimento causado pela paralisação dos caminhoneiros.
“Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e solicito que os governadores façam o mesmo. Não vamos permitir que população fique sem itens de primeira necessidade, que consumidores fiquem sem produto, que hospitais não funcionem”, afirmou. “Governo teve coragem de dialogar e terá coragem agora de exercer sua autoridade diante do povo”, completou.
Da redação, Tatiane Becker com inf. da EBC.
Fotos: André Siveris.